Muito Além do Cidadão Kane

Beyond Citizen Kane (Além do Cidadão Kane, no Brasil) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog exibido em 1993 pelo Channel 4, emissora pública do Reino Unido. O documentário mostra as relações entre a mídia e o poder do Brasil, focando na análise da figura de Roberto Marinho. Embora o documentário tenha sido censurado pela Justiça, a Rede Record comprou os direitos de transmissão exclusiva por 20 mil dólares do produtor John Ellis.

 A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas, que os autores do documentário vêem como manipuladoras e formadora de opinião. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para o filme Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos.

Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme. De acordo com matéria veiculada na Folha Online em 28 de agosto de 2009, a produtora que montou a filmagem é independente e a televisão pública britânica não teve qualquer relação com seu desenvolvimento. Já a Record sustenta que a BBC, outra emissora pública do Reino Unido, estaria relacionada com sua produção.


Ver o Documentário Completo:   

Terráqueos (Legendado)

O documentário Terráqueos (Earthlings) mostra como funcionam as fazendas industriais e relata a dependência da humanidade sobre os animais para obter alimentação, vestuário e diversão, além do uso em experimentos científicos. Compara o especismo da espécie humana com outras relações de dominação, como o racismo e o sexismo. Faz estudo detalhado das lojas de animais, das fábricas de filhotes e dos abrigos para animais, assim como das fazendas industriais, do comércio de peles e de couro, das indústrias da diversão e esportes, e finalmente, do uso médico e científico. Utiliza-se de câmeras escondidas para detalhar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, todas visando o lucro com a exploração dos animais. (...) O documentário tem o mérito de promover um deslocamento da centralidade do homem, colocando-o como igual a todos os animais, seja por sermos todos terráqueos, ou pelo reconhecimento das possibilidades de expressão e sensação dos animais, isto é, todos igualmente reagimos à dor, ao frio, à fome e expressamos isso.

É Disso que eu Tô Falando

Produzido pela ABONG e dirigido por Edgar Bueno, o documentário É Disso que eu Tô Falando discute, sob ponto de vista de seis Organizações da Sociedade Civil, o tema da redução da maioridade penal e alternativas práticas construídas por essas instituições pra lidar com a questão dos menores em conflito com a lei.

A redução da maioridade penal não é nem de longe a melhor alternativa para lidar com o problema da criminalidade na adolescência. Em lugar de encarcerar, o melhor é trabalhar o potencial de cada jovem por meio de arte, cultura e educação.

As organizações Casa do Zezinho, Coletivo Pombas Urbanas, Instituto Daniel Comboni, Projeto Memórias Construídas e Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca) de Sapopemba e Anistia Internacional mostram projetos que já estão em prática, com resultados positivos, e que poderiam ser reproduzidos em escala pelo Poder Público.


As falas demonstram como a proposta de encaminhar adolescentes de 16 e 17 anos para o sistema penitenciário não ataca os reais problemas da violência brasileira, além de aumentar a criminalização dos/as jovens, em especial negros/as, pobres e moradores/as de periferias.

Texto extraído do blog Maria Frô

Assista o Documentário É Disso que eu Tô Falando:


A História do Brasil por Bóris Fausto

Série narrada pelo historiador Bóris Fausto e que, por meio de documentos e imagens de arquivo, traça um panorama político, social e econômico do País, desde os tempos coloniais até os dias atuais. A série é composta, ainda, de entrevistas com algumas personalidades que ajudaram a escrever essa história.

A Revolução Mexicana

Historia da revolução mexicana, 1911-1920, derrubada de Diaz, ascensão de Madero, Zapata, Pancho Vila, Huerta, Carranza, Obregon. Documentário do History Channel.

Vivir la Utopia

Viver a Utopia é um documentário de 1997, produzido pela TVE e dirigido por Juan Gamero, no qual se descreve a experiência anarcossindicalista e anarco-comunista vivida na Espanha que transformou radicalmente as estruturas da sociedade em amplas zonas organizadas pela frente republicana - evento denominado de Revolução Espanhola, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39). As 30 entrevistas com sobreviventes anarquistas da Revolução Espanhola, cujo testemunho mostra o trabalho construtivo da Revolução Social e os antecedentes históricos do movimento libertário espanhol. Esse trabalho construtivo significou, segundo o documentário, a organização de coletividades agrícolas, em torno de 7 milhões de camponeses, 3.000 fábricas e empresas coletivamente autogestionadas nas cidades, a união de 150.000 milicianos anarquistas contra o fascismo, assim como as atividades culturais e o movimento "Mujeres Libres", de mulheres contra o patriarcado.

Biografia de Paulo Freire

Documentário conta a vida e a carreira profissional de Paulo Freire. Pernambucano, nascido em 1921. Paulo Freire foi um dos maiores educadores do Brasil, sendo conhecido dentro e fora do Brasil por seus trabalhos de educação popular e alfabetização de adultos. Com depoimentos de familiares, amigos e colegas de trabalho, além de cenas de arquivo do educador, o documentário conta como o método de Paulo Freire começou a ser aplicado em Angicos, no Rio Grande do Norte. Em 1963, o exílio do educador, a publicação do livro "Pedagogia do Oprimido", a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, até o falecimento em 1997.

Assista esse documentário: